domingo, 14 de outubro de 2018

Atualidade

Numa altura em que as competições internas pararam para os compromissos internacionais,é altura de se fazer uma análise ao que tem sido a época do FC Porto e os futuros compromissos dos atuais campeões de Portugal.

A época começou com a conquista da Supertaça frente ao Desp.Aves em Aveiro. Um título que há muito fazia falta aos dragões. Depois disso seguiram-se duas vitórias para a Liga,uma delas sofrida e outra com uma goleada das antigas. Mas aquilo que "todos temiam" aconteceu á 3ª jornada. Em pleno Estádio do Dragão,o FC Porto vence ao intervalo o Vitória de Guimarães por 2-0. Chega o final do jogo e os campeões nacionais perdem por 3-2 e somam a primeira derrota da época e voltam a perder em casa para a Liga mais de 2 anos depois. 

E foi aqui que os principais problemas vieram ao de cima. Falta de soluções para várias posições no campo,uma ideia de jogo que pouco ou nada evoluiu da temporada passada. Muitos podem dizer :"Ah,mas foi assim que nos sagrámos campeões". Verdade. Mas este FC Porto apesar de ter sido campeão nacional com muito mérito,teve/tem um plano de jogo que assenta sobretudo em lances de bola parada e de bola direta na frente para a correria desenfreada de Marega.

No FC Porto atual,não vemos uma equipa que queira ter o controlo total do jogo,que seja uma equipa em constante circulação de bola,flancos e de jogo interior. Nada. Zero! Os intérpretes que constituem este onze,não permitem que o FC Porto seja agarrado á bola. Marega é um jogador muito limitado tecnicamente,não consegue jogar numa equipa que goste de ter bola. A solução para integrar Marega no onze foi referida em cima: Jogar em bola longa.


Se porventura se tentasse incluir Oliver Torres no onze inicial e Corona entrasse para o lado direito do ataque,talvez este FC Porto passasse a jogar mais com bolas no chão e não estar constantemente á espera de uma bola parada e que Marega rompa as defesas com a sua velocidade. 

Oliver foi um jogador caro. Não é usual vermos um clube português pagar 20 milhões de euros por um jogador. Não é. Até aos dias de hoje,Oliver nunca foi um titular indiscutível mas é dos poucos jogadores do plantel atual que tem ideias no capítulo do passe e no momento de decisão. Sabe guardar bem a bola e solta-lá no momento exato. Joga maioritariamente curto em vez de colocar uma bola longa no ataque. É isto que falta ao FC Porto.

Se para meter Óliver no onze,seja necessário retirar Marega,que assim seja. Esta equipa precisa urgentemente de ideias novas,de um modelo de jogo que não tenha como referência um jogador debilitado do ponto de vista técnico. Nada contra Marega,que já muito deu á nação portista,mas o plano de jogo de Sérgio Conceição,atualmente é demasiado previsível. Qualquer equipa que interprete bem esta estratégia cria inúmeras dificuldades ao FC Porto e acaba por lhe retirar pontos.

Outra coisa que tem que ser falada é as lesões. Aboubakar está fora das contas por muitos meses e as únicas opções para o eixo do ataque são Tiquinho,André Pereira,Marius e Adrián. O primeiro já se revelou n vezes decisivo em vários jogos. Do lote acima referido,é o que está na pole position. Depois temos André Pereira que regressa após empréstimo e pode ser uma alternativa bastante credível. Marius pouco ou nada se conhece deste jogador do Chade. Já marcou é certo mas a sua contratação ainda hoje não tem explicação ou uma razão fundamental. E por ultimo Adrián que tarda em justificar os 11 milhões que custou em 2014 e em cada jogo que entra mais parece um turista perdido no meio do deserto. É urgente resolver a situação do espanhol. Não me parece que esta época seja um jogador que vá ser decisivo nem que tenha alguma contribuição para o sucesso desta equipa. O que neste momento está a fazer Adrián, fá-lo-iam Rui Pedro (equipa B), Bueno (equipa B) ou então Fábio Silva (júniores). Adrián é apenas e só um jogador a receber o seu bruto salário ao fim do mês e que pouco contribui para o sucesso deste plantel. Um clube que está intervencionado pela UEFA e que tem nos seus quadros vários jogadores assalariados brutalmente e sem rendimento desportivo,tem de se livrar deles. Ponto.

Na parte das contratações,destaque inequívoco para Éder Militão que tem feito uma dupla incrível com Felipe e onde ambos já são internacionais A pelo Brasil. Militão é daqueles jogadores que chega,vê e vence. Provavelmente no final da temporada tem o seu destino traçado e poderá ser uma venda histórica para o clube. Quanto a Jorge e a Bazoer apenas jogaram pela equipa B,sendo que jogar frente a uma Oliveirense não é o mesmo que jogar frente a uma equipa de Primeira Liga.

O próximo compromisso é para a Taça de Portugal,frente ao Vila Real. O que peço ao mister Conceição é que equacione bem a hipótese Óliver Torres no onze e que dê oportunidades a quem realmente trabalha diariamente nos treinos para as ter. Para finalizar deixo em baixo um onze que poderá ser uma realidade na próxima sexta. 



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